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Primeiras impressões do Chevrolet Cobalt 1.8 Automático
07/12/2012, 08:05
Resposta: #1
Primeiras impressões do Chevrolet Cobalt 1.8 Automático
Versão automática do Cobalt é a melhor opção para quem faz questão de descansar o pé esquerdo.

[Imagem: attachment.php?aid=1]

Por uma equação pouco precisa, que leva em conta o peso do tambor de GNV e o gasto maior deste combustível por ter poder calorífico menor do que o da gasolina, taxistas não costumam se interessar pelo câmbio automático. Mesmo com a fama de um item “gastão”, a GM aposta na tecnologia e lança o Chevrolet Cobalt com um novo powertrain que inclui as opções de câmbio automático de seis velocidades ou manual sob o comando do motor 1.8 Econo.Flex.

A proposta da General Motors é entregar mais torque ao carro, que peca um pouco em desempenho na versão 1.4 pelo seu peso, harmonizando com o conforto do câmbio automático. E a montadora sabe que a opção mais vai agradar a famílias do que ao seu principal público, os taxistas. A versão de entrada do 1.8, a LT, custa R$ 43.690, com câmbio manual, e R$ 46.690, automática. A LTZ sai por R$ 46.990 (manual) e R$ 49.990 (automática).

“Queremos incrementar em 1.500 unidades por mês as vendas do Cobalt, de 5.000 para 6.500 unidades mensais”, diz o diretor de marketing da Chevrolet, Gustavo Colossi. Segundo ele, no entanto, a montadora aposta em vendas bem equilibradas: 50% da versão 1.4 e 50% da versão 1.8.

Equipamentos de série

Visualmente, as mudanças são bem discretas e difíceis de perceber, entre a versão 1.4 e a 1.8: as calotas do 1.8 LT têm desenho exclusivo e a versão LTZ traz rodas de liga-leve com acabamento diamantado. Além disso, spoiler traseiro e faróis dianteiros possuem acabamento em dark chrome (as máscaras são levemente escurecidas) e as lanternas traseiras deixam os refletores cromados à mostra.

[Imagem: attachment.php?aid=2]

A versão LT vem com ar-condicionado, direção hidráulica, desembaçador traseiro e travas elétricas. Além disso, conta com airbag duplo frontal, grade dianteira cromada, coluna de direção com regulagem de altura, freios ABS com EBD, vidros elétricos nas portas dianteiras, alarme anti-furto, computador de bordo e luz de leitura para os passageiros do banco de trás.

Na LTZ, além dos itens oferecidos na LT, o Cobalt traz farol de neblina dianteiro, maçanetas internas e comandos do ar-condicionado cromados, volante com revestimento em couro e controles de rádio e celular, barra cromada na traseira, rádio AM/FM com leitor para CD/MP3, Bluetooth e entrada USB, espelhos retrovisores com regulagem elétrica, acionamento elétrico para todos os vidros e sensor de estacionamento.

Torque maior, potência quase a mesma

O G1 avaliou o Chevrolet Cobalt, nas versões LT e LTZ, em um teste rápido no campo de provas da General Motors, em Indaiatuba (SP). O primeiro aspecto notado foi a pouco diferença entre o motor 1.4 e o 1.8. Tudo bem que a GM queira reforçar o torque do carro com o novo motor — 90% da força está disponível a 2.500 rpm (vai até 3.200 rpm). Isso o deixa mais ligeiro para ultrapassagens e retomadas, o que ajuda muito na cidade, por causa do trânsito. O torque é de 17,1 kgf.m com etanol e 16,4 kgf.m com gasolina, nas 3.200 rpm.

Porém, o motor 1.8 desenvolve 108 cavalos com etanol e 106 cavalos com gasolina a 5.400 rpm. O que pode ser considerado bem pouco para o porte tanto do propulsor quanto do carro, que pesa 1.149 kg em ordem de marcha. Para comparar, o motor 1.4 tem 102 cv de potência, embora sejam apenas 13 kgfm de torque a 3.200 rpm.

Câmbio do Cruze é diferencial do Cobalt

Por isso, o grande diferencial da opção mais cara do Cobalt está na transmissão automática GF6, de seis marchas — a mesma que equipa Cruze e Spin e com opção de trocas manuais. Ela não é exatamente a oitava maravilha do mundo das transmissões automáticas, mas cumpre bem o papel de descansar o pé esquerdo sem sobrecarregar o pescoço com trancos.

[Imagem: attachment.php?aid=3]

A demora na resposta é nitidamente sentida quando se pisa bem fundo no acelerador para fazer uma ultrapassagem, mas isso acontece mais em situações que exigem velocidades mais altas do carro. No velho anda, para, anda, para, anda, para da cidade, não vai fazer a menor diferença.

E ela complementa o conforto da excelente estabilidade do carro, que não titubeia em curvas, e da boa suspensão. Soma-se a isso, o conceito mesmo do projeto do Cobalt, de se tratar de um carro mais mole. Para quem vive no trânsito é um carro que não cansa.

Conclusão

Pais e mães de família que valorizam a transmissão automática ou mesmo taxistas que abandonam o preconceito do consumo e se entregam ao descanso de uma das pernas vão encontrar no Cobalt 1.8 automático a melhor opção de custo-benefício da linha. Se for considerar os modelos concorrentes, o famoso porta-malas de 563 l do modelo da Chevrolet vai pesar muito nesta conta.

Por outro lado, para aqueles que o câmbio manual é fundamental — o velho gosto por trocar as marchas e “sentir” o carro —, o motor 1.4 não deixará a desejar em relação ao 1.8. O câmbio manual de cinco marchas da GM é um dos itens que realmente surpreendem o motorista pela qualidade. Ele tem encaixes suaves e precisos, e uma alavanca na medida certa para facilitar as trocas.

Além disso, o acabamento é o mesmo, sendo qualquer versão LTZ só um pouco melhor nos materiais utilizados. Aliás, esta categoria em si peca por acabamento, vide Logan, Grand Siena, Voyage etc.


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23/01/2013, 22:07
Resposta: #2
RE: Primeiras impressões do Chevrolet Cobalt 1.8 Automático
Comprei o automático há quatro meses e por enquanto estou satisfeito. O motor 1.8 casou muito bem com o câmbio de 6 marchas. Consumo é um tema sempre discutível, mas na minha "tocada" já cheguei a 7 km/l no álcool em urbano leve, mas por regular venho fazendo 6 km/l, não é uma maravilha, mas considero coerente com o porte do carro. Na gasolina só terei o número no próximo abastecimento. Gosto do nível de conforto e o espaço interno é correto. Recomendo.

Edimor
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